domingo, 12 de junho de 2016

Drave, a aldeia mágica



Foi bom regressar aos caminhos pedestres. Já conhecia este percurso, mas vale sempre a pena revisitá-lo.
As coisas continuam na mesma, nada mudou em Regoufe ou em Drave, excepto as ventoinhas de vento, não me lembro de ver tantas a última vez que aqui estive, e talvez haja menos vegetação, devido aos incêndios.
Em Regoufe, continua o mesmo cheiro característico a dejetos de animais e a verem-se animais a deambular livremente pelas ruelas. É uma viagem ao passado.
 No início da subida para Drave, por ser muito ingreme e em pedra solta, convém parar, ao ritmo de cada um, as vezes que forem necessárias. Abrigar na  sombra de um imponente carvalho,  ver Regoufe na encosta da serra, ouvir os chocalhos, as galinhas, o balir das ovelhas e o sino da aldeia a tocar as 2 horas, e depois continuar a subida mais um pouco.
No caminho empedrado ainda se notam os sulcos das rodas dos carros de bois. Devia ser muito perigoso o trajeto entre as aldeias. É ingreme, estreito e com algumas curvas apertadas, onde facilmente se poderia cair pela encosta abaixo.
Não vive ninguém em Drave. Os escuteiros de Arouca exploram alguns edifícios e autorizam que outros agrupamentos os utilizem. Foi uma forma inteligente da Câmara de Arouca dinamizar uma aldeia desabitada. Vêem-se vários escuteiros neste percurso e outros caminhantes. Regoufe, pelo contrário, já é habitado e à sua volta os campos estão arados, há vacas arouquesas a pastar. Um restaurante, o “Mineiro”, e um café.

O percurso é seguro, bonito e fácil. Está bem sinalizado. Ver o folheto aqui.
Ver o link desta caminhada em 2011, aqui.
mais um retrato de família, ver o link