A caminho da Pampilhosa da Serra encontramos o desvio para o Pessegueiro. Estrada de uma só via, piso em ótimo estado, entre eucaliptais, até ao vale da ribeira. Aldeia com casas, moinhos e bungalows de xisto para alugar, vivendas recuperadas, museu etnográfico e igreja matriz no cimo da encosta, em presépio. Placas de percursos pedestres: "200 km de percursos na Pampilhosa".
Tudo muito arranjadinho e bonito. Bela surpresa! Assim como a praia fluvial, relvado impecável, sombrinhas dispersas dos plátanos, piscina em cimento com água natural da ribeira sem nome, que nasce 5 km a montante e desagua no rio Unhais. Acessivel a menos válidos. Muito espaço para nadar, sem pé, 2 metros de profundidade. Piscina lateral e parque infantil. Bar com wireless. Fui durante alguns minutos o único banhista na água: que categoria! Apesar de nas margens estarem alguns grupos familiares.
"Aos fins de semana há muito mais gente, principalmente do Norte". Diz-me o nadador Salvador. "Eu sou do Norte", respondo.
Localização - 3 (isolada, no fundo do vale).
Segurança - 5 (praia vigiada, a menos frequentada das que vi até hoje, logo melhor para manter o distanciamento social)
Qualidade da água - 5 (analisada regularmente, considerada excelente).
Estruturas de apoio - 5 (não tem tudo, tudo, mas a higiene, o cuidado com os espaços, a surpresa do bar wireless, o sentimento que podia ficar aqui indefenidamente a descansar,... )
Espaço - 4 (relvado e cimento, não muita sombra).
Enquadramento natural - 3 (é uma pena ter visto tantos eucaliptos nas encostas da serra, este lugar tão cuidado e com percursos pedestres merece uma serra com melhores condições naturais).
Enquadramento histórico - 4 (no centro desta aldeia tão simpática, com museu etnográfico, lagar antigo e igreja matriz. Seguramente tem um passado interessante para descobrir).
Total: 29 pontos.
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