terça-feira, 11 de agosto de 2020

Praia Fluvial de Pessegueiro

 


A caminho da Pampilhosa da Serra encontramos o desvio para o Pessegueiro. Estrada de uma só via, piso em ótimo estado, entre eucaliptais, até ao  vale da ribeira. Aldeia com casas, moinhos e bungalows de xisto para alugar,  vivendas recuperadas, museu etnográfico e igreja matriz no cimo da encosta,  em presépio. Placas de percursos pedestres: "200 km de percursos na Pampilhosa". 

Tudo muito arranjadinho e bonito. Bela surpresa! Assim como a praia fluvial, relvado impecável, sombrinhas dispersas dos plátanos, piscina em cimento com água natural da ribeira sem nome, que nasce 5 km a montante e desagua no rio Unhais. Acessivel a menos válidos. Muito espaço para nadar, sem pé, 2 metros de profundidade. Piscina lateral e parque infantil. Bar com wireless. Fui durante alguns minutos o único banhista na água: que categoria! Apesar de nas margens estarem  alguns grupos familiares. 

"Aos fins de semana há muito mais gente, principalmente do Norte". Diz-me o nadador Salvador. "Eu sou do Norte", respondo. 

Localização - 3 (isolada, no fundo do vale). 

Segurança - 5 (praia vigiada,  a menos frequentada das que vi até hoje, logo melhor para manter o distanciamento social)

Qualidade da água - 5 (analisada regularmente, considerada excelente). 

Estruturas de apoio - 5 (não tem tudo, tudo, mas a higiene, o cuidado com os  espaços, a surpresa do bar  wireless, o sentimento que podia ficar aqui indefenidamente a descansar,... ) 

Espaço - 4 (relvado e cimento, não muita sombra). 

Enquadramento natural - 3 (é uma pena ter visto tantos eucaliptos nas encostas da serra, este lugar tão cuidado e com percursos pedestres merece uma serra com melhores condições naturais). 

Enquadramento histórico - 4 (no centro desta aldeia tão simpática, com museu etnográfico, lagar antigo e igreja matriz. Seguramente tem um passado interessante para descobrir). 

Total: 29 pontos.





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