sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Praia Fluvial da Senhora da Graça


A ponte Nova, construída  em 1661, por oposição à ponte Velha, mais antiga, continua a servir as   duas margens do rio Ceira e a estrada de Vilarinho.

O painel do percurso interpretativo explica tudo,

direitinho. 

O pelourinho, situado na pequena ermida da Senhora da Graça, não é mais do que um bloco de pedra desgastado, sem os símbolos do  concelho que já foi, retirados, ou, como consideram os Serpinenses, em arroubos de orgulho pela antiga glória da freguesia, "roubados" para a nova sede na Lousã, no século XIX.

O grande proprietário destas terras foi o mosteiro de Lorvão, cujos bens foram alienados na mesma época. 

Passeio pela levada adjacente ao jardim da praia fluvial, observo uma família carregada  de lancheiras, arcas frigoríficas e colchões de água a sair do parque de campismo. Estendem o equipamento no relvado e a toalha na mesa ao pé das churrasqueiras. Um dos filhos acende as brasas. Mais tarde, já deitado na relva, sinto o cheiro das febras a serem assadas.


Vamos então à minha classificação pessoal da praia fluvial:

Localização - 4 (a 30 minutos de  Coimbra pela N17, camionetas regulares entre Coimbra e Serpins,  em substituição dos comboios do antigo ramal da Lousã). 

Segurança - 5 (praia vigiada, com muito espaço). 







Qualidade da água - 4 (analisada regularmente. Boa). 

Estruturas de apoio - 4 (bar "O Moinho",  WC com balneário, apoio a menos válidos. Muito estacionamento. Tem o básico).

Espaço - 4 (muita relva, cimento, alguma areia). 

Enquadramento natural - 4 (ambiente rural, parque de campismo Municipal de Serpins).

Enquadramento histórico - 4 (ermidas da Senhora do Socorro e da Senhora da Graça, pelourinho, Ponte Nova). 

Total: 29 pontos 




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