Foi bom regressar aos caminhos
pedestres. Já conhecia este percurso, mas vale sempre a pena revisitá-lo.
As coisas continuam na mesma,
nada mudou em Regoufe ou em Drave, excepto as ventoinhas de vento, não me
lembro de ver tantas a última vez que aqui estive, e talvez haja menos
vegetação, devido aos incêndios.
Em Regoufe, continua o mesmo
cheiro característico a dejetos de animais e a verem-se animais a deambular
livremente pelas ruelas. É uma viagem ao passado.
No início da subida para Drave, por ser muito
ingreme e em pedra solta, convém parar, ao ritmo de cada um, as vezes que forem
necessárias. Abrigar na sombra de um
imponente carvalho, ver Regoufe na
encosta da serra, ouvir os chocalhos, as galinhas, o balir das ovelhas e o sino
da aldeia a tocar as 2 horas, e depois continuar a subida mais um pouco.
No caminho empedrado ainda se
notam os sulcos das rodas dos carros de bois. Devia ser muito perigoso o
trajeto entre as aldeias. É ingreme, estreito e com algumas curvas apertadas,
onde facilmente se poderia cair pela encosta abaixo.
Não vive ninguém em Drave. Os
escuteiros de Arouca exploram alguns edifícios e autorizam que outros
agrupamentos os utilizem. Foi uma forma inteligente da Câmara de Arouca dinamizar
uma aldeia desabitada. Vêem-se vários escuteiros neste percurso e outros
caminhantes. Regoufe, pelo contrário, já é habitado e à sua volta os campos
estão arados, há vacas arouquesas a pastar. Um restaurante, o “Mineiro”, e um
café.
O percurso é seguro, bonito e
fácil. Está bem sinalizado. Ver o folheto aqui.
Ver o link desta caminhada em 2011, aqui.
mais um retrato de família, ver o link |
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