Este percurso coincidiu
quase por inteiro com o
PR 7 de Arouca - Nas escarpas da Mizarela.
Contudo, realizamos um pequeno desvio acidental, que valeu muito a
pena, que nos levou mesmo à base da cascata. Um local muito bonito
com piscinas naturais, rochas e árvores envolventes.
Hoje, dia com excelente
visibilidade, foi possível observar de vários pontos do trajeto a
serra e o mar em simultâneo. Ambiente tipicamente serrano mas já
com um cheirinho do Atlântico e da ria de Aveiro, visíveis ao longe,
por entre as colinas e as encostas da serra.
A descida decorre
debaixo de carvalhos quase sem folhas e vegetação de cores
outonais, por degraus de xisto, musgos e rochas. Sempre a exigir algum cuidado e por vezes a obrigatoriedade de recorrer às mãos
para não escorregar.
A imponente frecha da
mizarela é observável de muitos ângulos e propicia sempre a
oportunidade de belas fotografias.
O percurso continua bem
sinalizado e com correntes metálicas de apoio nas encostas mais
abruptas e perigosas.
É um trilho de grau de
dificuldade elevada, devido ao declive muito acentuado e ao esforço
necessário para subir a encosta da serra, após a travessia do rio
Caima. Ao mesmo tempo é um privilégio ter aqui tão perto, a 45
minutos do grande Porto, um local ainda bastante selvagem com
paisagens fabulosas e que nos dá a oportunidade de realizar um
trekking mais radical e difícil. Fazendo minhas as palavras de um
pedestrianista com quem nos cruzamos e que resumem bem o trilho: "A
descida é perigosa e a subida é penosa".
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Parte inicial do percurso, entre o parque de campismo do Merujal e a aldeia de Albergaria-da-serra |
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A serra e o Mar. Início da descida. |
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Durante a descida até à base da cascata |
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Uma das panorâmicas da Frecha |
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Mais mar e serra |
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O Pilriteiro no caima quase que dava um Haiku |
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A ponte de madeira para passar o Caima, antes do início da subida |
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Outra cascata |
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O vale do Caima |
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Uma perspectiva mais abrangente e surpreendente |
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Parede de escalada |
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O Rio Caima antes da Frecha, na parte final do trilho |
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